30 September 2011
não imploro afeto.
não sou
indiscreta nas minhas relações. tenho poucos amigos, porque acho mais
inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe para
contar os seus segredos.
(fernanda young)
29 September 2011
28 September 2011
26 September 2011
24 September 2011
(...) me recordei rapidamente de todas as pessoas
e
coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda
ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...
recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. e se não tiver mês que vem?..."
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recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. e se não tiver mês que vem?..."
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(tati bernardi)
22 September 2011
já doeu, eu já desejei dormir e nunca mais acordar,
eu já fiz o que não devia, já me decepcionei, me iludi, eu
já sofri por coisas que as pessoas nem imaginam. coisas que eu escondo debaixo
de um sorriso, lápis nos olhos e um brilho no olhar. e se eu aprendi alguma
coisa com isso foi, que tudo passa, o tempo cura as dores e faz as lembranças
se ofuscarem e o que era ruim acaba, só o amor fica.
19 September 2011
18 September 2011
coitados de vocês, homens,
que jamais saberão como
é gostosa a sensação de sempre ter a preferência. vocês que nunca poderão pôr a
culpa na cólica ou na TPM; que jamais verão graça em perder um dia todo no
shopping, só vendo as vitrines. homens, que não sabem como é revigorante falar
sobre todo e qualquer assunto com suas amigas; que não têm ideia de como é
traumatizante quebrar uma unha; não entendem, de verdade, como é triste acordar
com o cabelo oleoso. vocês, homens, tão ingênuos, nunca enfrentarão a indecisão
na hora de escolher um esmalte. não irão, nem ao menos, poder seduzir alguém
fazendo somente um biquinho de birra. homens, que acreditam ser superiores, nem
sabem como é gostoso e, ao mesmo tempo, cruel estar sobre um salto agulha. ficarão a vida toda sem saber como é bom ser abraçada por um homem alto e
largo, com braços grandes e fortes. homens, meninos, caras, garotos. nunca,
nunca entenderão quão importante é passar lápis nos olhos antes de sair de
casa; quão triste o final de “O Diabo Veste Prada” realmente é; quão sexy um
cara inteligente pode ser. jamais terão ideia de como é legal não precisar
atravessar a rua na faixa, já que alguns caras doentes param pra que você possa
passar. vocês, inocentes, que não imaginam quantas coisas descobrimos durante
nossas conversas rotineiras de banheiro; que não sabem como é gostoso morrer de
chorar com um pote de sorvete no colo. homens que jamais poderão reclamar de um
corte na perna feito pela gillette durante o banho; que jamais perceberão como
é difícil entender um cara; que jamais poderão gritar ao ver uma barata ou
qualquer outro inseto; que jamais, jamais mesmo, poderão ficar em casa só de
baby look e calcinha. vocês, machistas, que nunca sentirão a tão comentada, e
totalmente feminina, dor da rejeição; que jamais saberão como é triste viver
sendo paranóica, ciumenta e temerosa de ser substituída. jamais esfregarão uma
perna na outra, tentando afastar uma leve onda de excitação repentina; jamais
saberão como é gostosa a sensação que te obriga a morder os lábios ao ver o
peito nú de um cara gato; jamais entenderão o prazer existente que há em ler um
romance. homens, pobres homens, que não sabem, nem nunca saberão, como é
gostoso chorar quando há um cara realmente preocupado contigo te abraçando;
como é revigorante usar um vestidinho leve quando o calor está infernal; como é
comum e extremamente natural o ato de chorar até dormir, molhando todo o
travesseiro. vocês, garotos, que nunca terão ideia de como nossos assuntos são
interessantes e, mais do que isso: masculinos. nunca poderão ficar o dia todo
com as pernas cruzadas. nunca poderão cantar loucamente, mesmo estando
sozinhos, refrões como “HOW DO I GET YOU ALONE?!” e, portanto, nunca entenderão
como é gostosa a sensação de gritar enquanto se canta. Nunca poderão fazer
vozes estranhas enquanto brincam um bebê ou um animal. nunca, nunquinha, vão
poder passar um batom básico porque acordaram com a boca sem cor, e, devido a
isso, jamais saberão como é revigorante acordar dispondo de uma rica quantidade
de batons - úteis ou não. homens, simplesmente homens, que jamais entenderão
como é frustrante usar uma calça com a calcinha marcada; que jamais poderão
sequer abrir a boca para reclamar sobre dores abdominais, já que nenhum homem fala
isso; que jamais poderão xingar outros homens que arrotam no meio das
refeições; que jamais saberão como é gostosa a sensação de saber que o cara tá
afim de ti e ficar somente provocando. homens que nunca poderão reclamar de uma
garota-sem-atitude; que nunca poderão fazer ballet sem serem julgados; que
nunca entenderão nosso mundo; que nunca entenderão que, para nós, coisas
pornográficas (como revistas, filmes etc) são motivos de risos e não de tesão;
que nunca saberão como é bom ficar excitada sem aparentar. garotos, coitados de
vocês, que não podem bater na bunda de ninguém; que não podem falar sobre
certos assuntos com seus amigos; que não entendem a graça fantástica por trás
de Romeu e Julieta e acham que é somente mais uma mera história romântica
barata. pobres são vocês, homens, sempre tão garotos, que são completamente
abatidos por uma gripe básica e dizem ser fortes. meninos, coitados, que têm
que lidar com todos os pensamentos de garotas ao longo de suas vidas sem jamais
conseguir entender um deles sequer. vocês entenderiam se não fossem meros
meninos.
(autora desconhecida)
16 September 2011
-
jamais
desista de si mesmo. jamais desista das pessoas que você ama. jamais desista de
ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível, ainda que se apresentem
dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
(fernando pessoa)
ele não é só um cara…
esse sim, esquenta as suas mãos e escuta os seus
impropérios e gracinhas com o mesmo apego. ele não te deixou apodrecendo ali
onde você não pudesse incomodar. ele é diferente de tudo o que é errado em seu
mundo e em outros mundos. você diria que ele salvou sua vida se não soasse tão
dramático. (…) te ensinou a gostar de surpresas. ele é diferente. ele não é só
um cara. ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer
e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. ele existe. você
sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere
ser a garota dele. e sabe que serão importantes na história um do outro para
sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. porque ele não é
só um cara. você não quer mais só um cara. e ele é tudo que você quer hoje.
(tati bernardi)
15 September 2011
14 September 2011
13 September 2011
11 September 2011
10 September 2011
09 September 2011
-
eu vou gostando,
eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu
vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou... e continuo
indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. e vou dando
muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.
(caio Fernando abreu)
08 September 2011
07 September 2011
05 September 2011
não, não pense que é sempre bom,
não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a
toda amorosa constantemente. eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e
encanações e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma
série de e’s que não consigo ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não
saber ajustá-los nem pra mim. mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha
estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação. estranha ação. é isso aí, sou cheia de estranhas ações. uma delas é tentar explicar o sentido
de uma coisa que nem sentido faz.
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(clarissa corrêa)
04 September 2011
03 September 2011
sou forte. meio doce e meio ácida.
em alguns dias acho que sou fraca. e boba. preciso de
um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. aí penso que não sou tão
forte assim e começo a olhar pra mim. sou forte sim, mas também choro. sou
gente. sou humana. sou manhosa. sou assim. quero que as coisas aconteçam já,
logo, de uma vez. quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para
a frente. e quero continuar errando, pois jamais serei perfeita. tampouco quero ser comum e normal. quero ser simplesmente eu. quero rir, sorrir
e chorar. sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto
em algo que não dá resultado. quero aprender e, ainda assim, continuar criança. ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. quero sentir cheiro de grama
cortada e café passado. cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. aprecio as
coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. se der
pra resolver, vamos lá! se não dá, deixa pra lá. a vida não é complicada e nem
difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. quero ser eu, com
minha cara azeda e absurdamente açucarada. não quero saber tudo e nem ser
racional. quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra:
meu coração. e essa é a melhor parte de mim.
(clarissa corrêa)
se eu gosto, gosto como você é,
mesmo que você seja chato de vez em quando. se eu quero,
quero mesmo, mesmo que todos digam para não querer. ainda acho, perdoe o
romance barato, que existem amores que duram toda a vida. são raros, mas
existem.
(clarissa corrêa)
02 September 2011
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