05 September 2011

não, não pense que é sempre bom,

não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa constantemente. eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e encanações e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma série de e’s que não consigo ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não saber ajustá-los nem pra mim. mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação. estranha ação. é isso aí, sou cheia de estranhas ações. uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz.
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(clarissa corrêa)