06 December 2012

ainda trago comigo aquela sede de criança

que acha água muito sem graça e finge que guaraná é cerveja. metáforas e mais metáforas… trago comigo a criança que vê tudo um pouco distorcido para ver além do visível, daquilo que se toca. a criança que vê o que se sente e transforma o mundo em volta e o deixa do seu jeitinho, mais colorido, menos humano e mais mágico. porque se eu não for um pouco essa criança, é a minha parte adulta que fica sem fôlego.


(camila costa)