muitas e muitas vezes, eu me distancio
incrivelmente dela, achando que posso resolver tudo sozinha. não é raro nessas
ocasiões, na verdade é bastante comum, eu me atrapalhar toda num turbilhão de
emoções que me drenam a energia e o sorriso. mas, toda vez que consigo
acessá-la, de novo, tudo se modifica e se amplia na minha paisagem interna. (…)
então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu
ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “tomara que as nossas vontades
coincidam”. faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que
for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não
consiga entender.
(ana
jácomo)